Redação

Os quase 200 mil servidores do município do Rio de Janeiro receberão, na próxima quarta-feira, dia 7 de julho, metade do 13º salário de 2021, junto com a remuneração de junho. O retorno da antecipação da primeira parcela do 13º, que deixou de ser realizada nos últimos quatro anos, é um dos compromissos da gestão Eduardo Paes que a Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento cumpre neste mês de  julho. Além disso, no próximo dia 15, mais de 24 mil servidores com salário bruto de R$ 4.000,01 a R$ 4.700,00 receberão o 13º atrasado de 2020, deixado em aberto pela antiga administração.

– Assumimos a prefeitura em 2021 com apenas 18 milhões em caixa e cerca de R$ 5 bilhões de restos a pagar, valor que incluía os salários de dezembro de 2020 e o 13º não pago aos servidores – diz o Secretário Municipal de Fazenda e Planejamento, Pedro Paulo. – Esse pagamento de duas folhas a mais com recursos de 2021 só é possível devido ao grande esforço de redução de despesas e aumento das receitas feito por essa administração com responsabilidade e boa gestão.

Com isso, neste mês de julho parte dos servidores receberão três pagamentos: seu salário mensal, a antecipação de metade do 13º do ano de 2021 e a totalidade do 13º salário devido do ano anterior.

O pagamento do benefício devido desde 2020 será feito em 12 faixas de salário. Em agosto, será a vez de mais de 20 mil servidores com vencimento bruto entre R$ 4.700,01 e R$ 5.500,00 receberem os valores vencidos (veja o calendário abaixo). Ao final de 2021, 84% dos servidores que hoje têm o 13º salário de 2020 em aberto terão sido pagos.

Em 2020, apenas 97.547 servidores, com salário bruto de até R$4 mil, receberam o 13º com o orçamento daquele ano — outros 100.024 receberão os valores pagos já com receitas de 2021, somando um total de R$ 936 milhões. Na prática, o orçamento de 2021 sofreu o impacto de 2 folhas salariais a mais, totalizando 15 no ano.

Redação

A Operação Ralo Limpo 2021 foi lançada segunda-feira (05/07) e, em dois dias, resultou na limpeza e desobstrução de 166 ralos em cinco vias com maior recorrência de alagamentos e bolsões de água na cidade. Ao todo, já foram removidas 5,4 toneladas de resíduos. Coordenada pelo Centro de Operações Rio (COR), a iniciativa é parte do planejamento estratégico para o período chuvoso de novembro a abril, o Plano Verão 21/22.

Com 16 garis e o apoio da Secretaria Municipal de Conservação, a Comlurb limpou 83 ralos na Avenida Presidente Vargas, no Centro; 60 na Avenida Armando Lombardi, na Barra da Tijuca; 15 na Rua Silva Freire, e oito na Rua Vinte e Quatro de Maio, entre a Alzira Valdetaro e a Gregório Neves, no Engenho Novo. As equipes vão intensificar a limpeza dessas caixas com o objetivo de facilitar o serviço de desobstrução das galerias feito pela Conservação.

O roteiro contemplará 50 vias da cidade até setembro, com base em mapeamento feito pelo Centro de Operações. O trabalho envolve ainda equipes da Rio Águas, da CET-Rio, da Guarda Municipal e de todas as subprefeituras.

A novidade do planejamento deste ano é a antecipação em dois meses do calendário de limpeza, permitindo não só a conclusão do trabalho antes do período chuvoso como o desenvolvimento de projetos e soluções a longo prazo. As operações vão ocorrer em horários alternativos, fora dos períodos de rush, para minimizar os impactos no trânsito.

– O objetivo é investir cada vez mais em ações preventivas. Além de anteciparmos a operação, estamos realizando inspeções em busca de soluções não paliativas para melhorar o escoamento em cada região – ressalta o chefe executivo Bruno Ramos.

A secretária de Conservação, Anna Laura Secco, enfatizou a importância da parceria com o COR e com os outros órgãos da Prefeitura no combate aos alagamentos e bolsões.

– Fazemos, constantemente, manutenção e limpeza dos sistemas de drenagem em vários pontos da cidade. Ações de planejamento, como a Operação Ralo Limpo, são fundamentais para garantir a circulação da população no período mais intenso de chuvas – afirma Anna Laura.

Folhapress 

Uma mulher de 70 anos morreu e outras 11 pessoas ficaram feridas no início da noite desta terça-feira (6) em um acidente envolvendo seis veículos em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

Segundo informações de testemunhas, um caminhão-guindaste desceu desgovernado a alameda São Boaventura, no bairro Fonseca, e atingiu dois ônibus e três carros que passavam pelo local.

O motorista do caminhão buzinou, supostamente para avisar sobre a falta de freio do veículo, mas não conseguiu evitar a colisão.

Bombeiros e policiais de Niterói e de São Gonçalo passaram a noite e parte da madrugada no local para o socorro das vítimas e o desbloqueio da alameda.

Nas redes sociais, testemunhas divulgaram vídeos do momento do acidente, com o caminhão desgovernado colidindo com os outros veículos.

Segundo a Nittrans (Empresa Municipal Niterói Transporte e Trânsito S/A), o trânsito foi liberado no local às 23h15, com a retirada de um dos ônibus envolvido no acidente. Após a batida, o veículo ficou atravessado na pista.

Os feridos foram levados para o Hospital Estadual Azevedo Lima e dois estão em estado grave.

Folhapress

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC), tomou na manhã desta terça-feira (6) a primeira dose da vacina contra a Covid-19. A imunização foi no quartel do Corpo de Bombeiros de Copacabana, na zona sul da capital fluminense.

Castro tem 42 anos e foi vacinado com o imunizante da Pfizer, segundo informou a assessoria de imprensa do governo do Rio de Janeiro. A vacinação acontece na data destinada a homens com 42 anos na capital do estado, conforme o calendário da Secretaria Municipal de Saúde.

"Vacinei aqui hoje no dia da minha idade e vou vir tomar a segunda dose. É uma emoção viver esse momento. É a esperança de que, em breve, estaremos vivendo a normalidade novamente no estado, país e no mundo", disse Castro.

A Pfizer recomenda que a segunda dose de sua vacina contra a Covid-19 seja aplicada 21 dias após a primeira. Porém, o Ministério da Saúde contrariou a fabricante e a OMS (Organização Mundial da Saúde) e recomendou que a segunda dose do imunizante seja aplicada em um intervalo de três meses (90 dias).

DELTA

A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro confirmou nesta terça dois novos casos da variante delta, identificada pela primeira vez na Índia. Segundo autoridades sanitárias, os pacientes são um homem de 30 anos e uma mulher de 22 anos, moradores da Baixada Fluminense (Seropédica e São João de Meriti).

Os casos foram anotados nos dias 16 e 17 de junho. Os municípios foram comunicados e estão investigando se são transmissões autóctones, ou seja, ocorridas dentro do estado, ou importadas.

"Elas pegaram há mais de vinte ou trinta dias. Já estão liberadas e passam bem", disse o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe.