Redação

A Secretaria Municipal de Educação informa que mais 20 unidades escolares retomam o ensino presencial a partir desta terça-feira (29/6), cumprindo todos os protocolos sanitários determinados pelo Comitê de Enfrentamento à Covid-19. Desta forma, atendendo às expectativas de pais e responsáveis, nesta semana já serão 1.522 escolas e mais 5.887 alunos com aulas aplicadas diretamente pelos professores, o que representa 98,6% da rede de ensino. Serão beneficiados estudantes de toda a rede – desde o berçário até o Ensino de Jovens e Adultos (EJA), incluindo as classes especiais.

Desde a semana passada, a carga horária diária de estudo aumentou. As unidades com turno parcial, que ofereciam três horas de aulas por dia, agora oferecem quatro horas. E as unidades escolares de turno único aumentaram a carga horária de três para seis horas por dia.

Importante lembrar que o ensino presencial é opcional, ficando a decisão da escolha da modalidade de ensino a cargo de alunos, pais e responsáveis. Atualmente, de acordo com pesquisas feitas pela SME, 78% dos responsáveis desejam o retorno presencial. Quem preferir, pode continuar no modo remoto de estudo em suas diversas possibilidades.

Para garantir as melhores condições de trabalho a toda a comunidade escolar, a rede municipal de educação do Rio segue um rigoroso protocolo sanitário, o que permite o retorno das aulas presenciais com responsabilidade. É considerada apta ao retorno das aulas presenciais a unidade escolar que estiver adequada aos itens do checklist sobre insumos e instalações, que estabelece pontos diversos como: distanciamento seguro, instalações de dispensadores de álcool 70º em gel no prédio ou funcionário aplicando álcool 70º na mão dos alunos, e, entre outras medidas, bebedouros adaptados com torneira para enchimento de copos e garrafas. Recentemente, as unidades escolares municipais receberam R$ 18,1 milhões da SME em verba para fazer ajustes e pequenos reparos.

E no início do ano, a SME recebeu e distribuiu 800 mil máscaras descartáveis. Além disso, em maio, foram adquiridas 336 mil máscaras PFF2. Cada profissional da Educação, de merendeira a professor, recebeu seis máscaras deste modelo, que é considerado por especialistas como um dos mais eficientes na proteção individual.

 

Retorno é facultativo

Como o retorno às aulas presenciais é facultativo, o aluno que optar em não ir à escola seguirá estudando por meio do ensino remoto. Desde o início do ano letivo (8/2), os estudantes da Rede Municipal podem conferir as videoaulas elaboradas e apresentadas por professores da rede municipal. O Rioeduca na TV vai ao ar pelo sinal aberto da TV Escola (canal 2.3) e também pela TV fechada: NET/Claro (canal 15), Claro TV (canal 8), Oi TV (canal 25), Sky (canal 21) e Vivo (canal 7). As videoaulas do Rioeduca na TV também ficam disponíveis no canal da MultiRio no YouTube (www.youtube.com/multiriosme). Além disso, no Portal MultiRio, uma área especial (http://multi.rio/rioeducanatv) reúne informações sobre o Rioeduca na TV, como a programação, e conteúdos relacionados. E os alunos também podem estudar pelo aplicativo de ensino da SME.

 

Dados de internet para os alunos

A SME disponibiliza o aplicativo Rioeduca em casa, que pode ser baixado em smartphones dos estudantes e responsáveis, disponível para IOS e Android. O acesso é gratuito, porque a SME está pagando pelos dados de internet para os alunos. Estudantes que não têm equipamentos para acessar a internet ou morem em áreas sem cobertura, vão receber material didático extra impresso e, frequentemente, irão às escolas deixar as atividades didáticas. Caso o aluno tenha alguma dúvida, ela será respondida na próxima vez em que ele for à escola buscar suas atividades didáticas.

Paulo Saldaña (Folhapress)

Quatro ex-presidentes do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) condenaram o plano do ministro da Educação, pastor Milton Ribeiro, de interferir ideologicamente na definição das provas do Enem. Os antigos titulares afirmaram a necessidade de garantir a autonomia técnica do órgão.

O ministro disse na semana passada que pretende analisar pessoalmente as questões da próxima edição para, segundo ele, evitar itens de cunho ideológico. "Sabemos que muitas vezes havia perguntas muito subjetivas e até mesmo com cunho ideológico, isso não queremos", disse o ministro em entrevista à CNN Brasil.

Ribeiro citou como exemplo suposta inadequação de questões de exames anteriores. Uma citava uma gíria usada por travestis (mas não exigia conhecimento específico sobre isso) e outra sobre diferença salarial entre homens e mulheres, a partir do caso dos jogadores Neymar e Marta.

O embate ideológico é a principal marca do governo Jair Bolsonaro na área da educação. O Inep é o órgão do MEC (Ministério da Educação) responsável por avaliações federais como o Enem -as provas vão ocorrer em novembro, mas o cronograma do exame está atrasado.

Em audiência pública online promovida pela Comissão de Educação da Câmara nesta segunda-feira (7), quatro ex-titulares do órgão -dos governos do PSDB, PT e MDB- e parlamentares criticaram os rumos do órgão e a posição do ministro. Para alguns dos participantes, o objetivo de Ribeiro é que evidencia interferência ideológica no exame.

As questões do Enem têm longo processo de elaboração técnica. A produção de uma única questão prevê dez etapas, que envolvem desde o treinamento de professores à revisão dos itens por parte de especialistas das áreas de conhecimento.

Para Maria Inês Fini, que presidiu o órgão no governo Michel Temer (MDB), é preciso fortalecimento das regras de governança para que não haja a interferência anunciada pelo ministro, "que diz estar fazendo filtro ideológico de questões".

O professor Reynaldo Fernandes, responsável pelo Inep na criação do formato atual do Enem, no governo Lula (PT), ressaltou que "é preciso garantir autonomia técnica" e que não pode haver interferência externa.

"Não é possível que pessoas de fora do corpo técnico discutam critérios de formulação de prova", disse. "Isso tem que ser critério técnico. 'Ah, não gostei daquela questão, troca lá', ou alguém de fora do instituto quer mudar o tema da redação. Isso não é possível", disse.

O também professor Chico Soares, titular da autarquia no governo Dilma Rousseff (PT), fez referência às trocas frequentes no comando do órgão e alertou para os riscos dessa instabilidade para as ações do órgão.

"Há reforma do ensino médio que é incompatível com o novo Enem, mas já se passaram dois anos [deste governo] e a sociedade não sabe o novo contorno do Enem", afirmou. Atual presidente do CNE (Conselho Nacional de Educação), Maria Helena Guimarães de Castro disse que espera que o governo Bolsonaro mantenha compromisso de fortalecimento institucional. Ela presidiu o o instituto no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

"Isso significa interferência completamente fora de lugar, o Inep precisa ter autonomia técnica."

Além de ameaçar intervir diretamente nas questões do Enem, Ribeiro retirou do Inep a liderança nas discussões de reformulação do Ideb, principal indicador da qualidade de educação básica. As movimentações de sua gestão têm sido criticadas por especialistas e servidores, que veem esvaziamento do órgão e interferências ideológicas.

Ainda na eleição, Bolsonaro disse que pretendia ver as questões do Enem. Isso não ocorreu até agora. O Inep criou uma comissão que fez um pente ideológico nos itens -questões sobre a ditadura militar (1964-1985), por exemplo, não apareceram mais na prova. O ex-ministro Abraham Weintraub, no entanto, não chegou a ter acesso à prova.

O atual presidente do Inep, Danilo Dupas Ribeiro, afirmou que Ribeiro, como ministro da Educação, teria o direito de se envolver dessa forma. Segundo ele, não se trata de postura ideológica, mas técnica.

"[A vontade do ministro] ainda será analisada pela equipe técnica. E a influência não é ideológica, é técnica", defendeu. Dupas Ribeiro, o quarto presidente do Inep nomeado neste governo, ressaltou que sua equipe é formada por técnicos.

O deputado Idilvan Alencar (PDT-CE), que comandou a audiência, afirmou que a interferência do ministro é indevida também por critério técnicos. "Que o ministro desista, porque não é nenhum especialista nessa pauta". Para o deputado Professor Israel (PV-DF), há "interferência indevida do ministro" e o momento inspira grande preocupação.

Danilo Dupas Ribeiro ainda afirmou, em texto lido no início do encontro, que anunciaria "em primeira mão" atendimento a pleitos dos servidores -mas as iniciativas citadas já estavam em andamento quando ele chegou ao órgão, em fevereiro.

Ele citou a elaboração e envio ao ministério da Economia de projetos de lei que garantem aos servidores do Inep carreira típica de estado e permitem evolução na carreira, além de tentar viabilizar contratação de servidores temporários e autorização para implementação do programa de gestão do Inep.

Ofício de fevereiro deste ano, obtido pela Folha, mostra que todos esses itens estavam em curso ainda sob a presidência de Alexandre Lopes no Inep. Em alguns casos, desde setembro passado.

O presidente da Associação de Servidores do Inep, Alexandre Retamal, ressaltou no encontro que a busca pela autonomia no Inep é um tema da educação brasileira.
"Que sejamos tratados e reconhecidos pela especificidade e qualidade do trabalho que temos ofertado para a sociedade brasileira."

Redação

A partir desta terça-feira (22/06), mais 20 escolas municipais vão retomar o ensino presencial. A Secretaria Municipal de Educação informa que estas unidades escolares receberam as adequações necessárias para o cumprimento dos protocolos sanitários para o enfrentamento da Covid-19. Com essa medida, que atende às expectativas de pais e responsáveis, já serão 1.502 unidades municipais e mais de oito mil alunos com aulas aplicadas diretamente pelos professores, o que vai beneficiar estudantes de toda a rede, desde o berçário até o Ensino de Jovens e Adultos (EJA), incluindo as classes especiais.

Nesta nova etapa da retomada, 97% da rede municipal de ensino estarão funcionando com atividades presenciais. Vale lembrar que o ensino presencial é opcional, ficando a decisão de comparecer  a cargo de alunos, pais e responsáveis. Quem preferir, pode continuar no modo remoto de estudo em suas diversas possibilidades.

Para garantir as melhores condições de trabalho a toda a comunidade escolar, a Rede Municipal de Ensino segue um rigoroso protocolo sanitário. É considerada apta ao retorno das aulas presenciais a unidade escolar que estiver adequada aos itens do checklist sobre insumos e instalações, que estabelece pontos diversos como instalações de dispensadores de álcool 70º em gel no prédio ou funcionário aplicando álcool 70º na mão dos alunos, além de bebedouros adaptados com torneira para enchimento de copos e garrafas. Recentemente, as unidades escolares municipais receberam R$ 18,1 milhões em verba para fazer ajustes e pequenos reparos.

No início do ano, a SME recebeu e distribuiu 800 mil máscaras descartáveis. Além disso, em maio foram adquiridas 336 mil máscaras PFF2. Cada profissional da educação, de merendeira a professor, recebeu seis máscaras deste modelo, que é considerado por especialistas como um dos mais eficientes na proteção individual.


Retorno é facultativo

O aluno que optar em não ir à escola seguirá estudando por meio do ensino remoto. Desde o início do ano letivo, no dia 8 de fevreiro, os estudantes da rede municipal podem conferir as videoaulas elaboradas e apresentadas por professores da rede municipal. O Rioeduca na TV vai ao ar pelo sinal aberto da TV Escola (canal 2.3) e também pela TV fechada: NET/Claro (canal 15), Claro TV (canal 8), Oi TV (canal 25), Sky (canal 21) e Vivo (canal 7). As videoaulas do Rioeduca na TV também ficam disponíveis no canal da MultiRio no Youtube. Além disso, no Portal MultiRio, uma área especial reúne informações sobre o Rioeduca na TV, como a programação, e conteúdos relacionados.

 

Dados de internet para os alunos

A SME disponibiliza ainda o aplicativo Rioeduca em casa, que pode ser baixado nos smartphones dos estudantes e responsáveis, disponível para IOS e Android. O acesso é gratuito, porque a Prefeitura está pagando pelos dados de internet para os alunos. Estudantes que não têm equipamentos para acessar a internet ou morem em áreas sem cobertura, recebem material didático extra impresso e, frequentemente, vão às escolas deixar as atividades didáticas. Em caso de dúvida, ela será esclarecida na próxima vez em que o aluno for à escola.

 

Confira a lista das 20 escolas que retornam ao ensino presencial

  • EM Epitácio Pessoa – Andaraí
  • CM Winnie Mandela – Morro do Andaraí
  • EM Leonidas Sobrinho Porto – Bangu
  • EM Henrique de Magalhães – Bangu
  • EM Marieta da Cunha da Silva – Bangu
  • CM Nova Aliança – Bangu
  • CM Vila Kennedy – Bangu
  • EDI República Árabe Unida – Bangu
  • EM Maria Montessori – Campo Grande
  • EM Professor Fábio César Pacífico – Campo Grande
  • EM Roma – Copacabana
  • EM Presidente Antônio Carlos – Cosmos
  • EM Jornalista Orlando Dantas – Ilha do Governador
  • EM Sebastião de Lacerda – Irajá
  • EM Senador Corrêa – Laranjeiras
  • EM Benedito Ottoni – Maracanã
  • EDI Barbara Ottoni – Maracanã
  • EDI Sargento Jorge Faleiro Souza – Olaria
  • EM Ministro Afrânio Costa – Penha Circular
  • EM Presidente Roosevelt – Realengo